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    Desnutrição em pacientes renais crônicos em uso de diálise renal: causas e consequências

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    RESUMO: A hemodiálise é um tratamento comumente realizado em pacientes queapresentam perda da função renal. O procedimento ocasiona perdas significativas denutrientes do sangue, que acompanhado do estado inflamatório característico dadoença renal crônica (DRC) leva ao aumento do catabolismo e a perda excessiva demassa magra, um importante contribuinte para a desnutrição. Esta, é um fatorrelevante na evolução desses pacientes, estando associada a uma maior duração deinternações hospitalares e impacto significante na qualidade de vida, longevidade,uso de recursos médicos e gastos em saúde pública. Foi realizada uma revisão deliteratura, utilizando a Biblioteca Virtual em Saúde através dos Descritores emCiências da Saúde (DeCS): Desnutrição e Insuficiência renal crônica. Os critérios deinclusão foram artigos em inglês, português e espanhol, que abordassem a temáticade interesse. Compreender as causas e consequências da desnutrição em pacientescom doença renal crônica em uso de hemodiálise. Estima-se que 30 -70% dospacientes em diálise estão desnutridos. O que gera um grande impacto negativo naevolução dos pacientes, já que está associada a um maior número de complicações,maior risco de infecções e ao aumento da frequência de internações hospitalares. Aetiologia da desnutrição associada a DRC é de causa multifatorial, sendo associada aperda de nutrientes durante o procedimento hemodialítico, ao hipercatabolismo, aoestado inflamatório crônico, ao tempo em que o paciente é submetido à diálise e aoestado nutricional anterior ao tratamento. Além disso, está relacionada às restriçõesdietéticas, a dispepsia causada pela polifarmácia, e ao início tardio do tratamento,que resulta no desenvolvimento de sintomas urêmicos e, consequentemente,náuseas, enjoos, vômitos e perda de peso. A desnutrição é considerada um problemaem pacientes que realizam hemodiálise. Trata-se de m acometimento frequente e decausas multifatoriais. Portanto, o diagnóstico precoce é de suma importância tantona evolução, quanto no tratamento dos doentes

    Tumor miofibroblástico inflamatório do pulmão : Inflammatory myofibroblastic tumor of the lung

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    Introdução: Os tumores miofibroblásticos inflamatórios pulmonares são achados patológicos, de apresentação clínica, evolução e prognósticos controversos. Representam de 0,04% -1,2% de todos os tumores pulmonares, sendo mais comuns em crianças e rara sua forma primária em adultos. Possui diagnóstico difícil, pois é fundamentalmente anátomo-patológico. A apresentação clínica e radiográfica são muito variáveis.  Apresentação do caso: sexo masculino, 49 anos de idade, admitido no hospital das clínicas da UFG (Go) com história cronica de 6 meses de dispnea progressiva, com tosse produtiva e sibilos, paciente tinha história de tabagismo (1 maço por dia há 20 anos) hipertensão e asma. Discussão: O tumor miofibroblasto inflamatório de pulmão geralmente é assintomático e descoberto incidentalmente ou apresenta sintomas respiratórios inespecíficos, como tosse, dor torácica , dispneia, hemoptise e sintomas sistêmicos inespecíficos, como febre, mal-estar e perda de peso. Podem estar associados a distúrbios imunológicos e infecções crônicas e podem ocorrer em cicatrizes pulmonares cirúrgicas.  Conclusão: É uma causa rara de tumor primário em adultos, em contrapartida, frequente na população pediátrica e, tem no anatomopatológico seu melhor diagnóstico e tratamento após ressecção cirúrgica completa, o qual indica, de forma usual, um bom prognóstico

    Proteinose alveolar pulmonar: Pulmonary alveolar proteinosis

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    INTRODUÇÃO: A Proteinose Alveolar Pulmonar (PAP) é uma síndrome rara causada pelo acúmulo de surfactante no espaço alveolar, mais comumente encontrada em homens com idade média de 20 a 50 anos. É uma patologia com apresentação clínica variável e de difícil diagnóstico, que pode cursar com dispneia, tosse e dor torácica. APRESENTAÇÃO DO CASO: RSM, sexo masculino, 39 anos,  ex-tabagista de um maço por dia, durante 8 anos, com queixa de dispneia, dor torácica, ventilatório dependente, febre não aferida esporadicamente, tosse seca, raramente produtiva durante a manhã, e cianose de extremidades aos esforços há 4 meses. Após 6 meses, evoluiu com piora do quadro. Prosseguiu a investigação de pneumopatia extensa bilateral, com realização de biópsia pulmonar, confirmando o diagnóstico de PAP. DISCUSSÃO: A tomografia de tórax é o exame inicial a ser solicitado na investigação de PAP, seguido da confirmação com líquido do lavado broncoalveolar. Embora não seja um exame obrigatório, o padrão-ouro é a biópsia pulmonar cirúrgica. O principal tratamento é a lavagem pulmonar, além de fisioterapia e suporte pulmonar. CONCLUSÃO: Ainda que seja uma doença rara, é essencial o diagnóstico diferencial de PAP com quadros de dispneia crônica e progressiva, não explicadas por outras patologias mais prevalentes
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